Coeira
e Tassimirim
É o passeio básico, só uma
meia hora de caminhada a partir de Boca da Barra.
No final da praia, há uma trilha. Não
tem erro, é só seguir sempre o mesmo
caminho. O que divide Tassimirim de Coeira são
só umas pedras. Vindo de Boca da Barra,
a primeira praia é Tassimirim, e depois
vem Coeira, a única da ilha com algumas
ondas.
Morro da
caixa d'água
Como em qualquer lugar, a "caixa d'água"
sempre fica no lugar mais alto do povoado. E também
em Boipeba, é de onde se tem a melhor vista.
Há uma infinidade de trilhas diferentes
até lá. Se preferir, vá com
um guia local. É mais divertido e não
custa caro.
Ponta dos
Castelhanos
Passeio de barco tipo saveiro, saindo de Boca
da Barra, até a praia deserta de Ponta
dos Castelhanos. Na volta é possível
parar também nas praias de Bainema ou Moreré
e conforme a maré, nas piscinas naturais
de Moreré.
Moreré
A praia mais bonita de Boipeba, coisa de papel
de parede do windows! Para chegar há três
opções: de barco, contornando uma
enorme barreira de coral; a pé ou trator
por uma longa estrada no interior da ilha; ou
por uma trilha no final da praia de Coeira. Mas
cuidado nesta última opção:
embora seja o caminho mais curto, é preciso
atravessar o rio Oriti, com seu fundo repleto
de ostras afiadas como navalhas. Nem pense em
atravessar na maré-alta, e muito menos
descalso!
Volta à
Ilha
É feito em lanchas rápidas, parando
em várias praias ao redor de toda a ilha
de Boipeba. Normalmente é feito no sentido
horário, ou seja, pela manhã se
vai para o sul, por mar aberto, e a tarde se retorna
pelos canais nos manguezais.
Cova da
Onça
De Boca da Barra ou Moreré é possível
ir por terra, a pé ou mesmo à cavalo,
pelo interior da ilha, até a praia de Cova
da Onça, onde fica o vilarejo de São
Sebastião. Há trechos de Mata Atlântica
no caminho, além do vilarejo de Monte Alegre.
É altamente aconselhável ir com
um guia local.
Cultura
Vale a pena caminhar pelas ruelas da vila de Velha
Boipeba e visitar o "Otavinho" ou "Cabelera"
que tem uma espécie de museu na casa dele.
Tem de tudo que se encontra no mar, de conchas
a válvulas de transmissores de rádio,
e até ossos de baleias com mais de cem
anos. A casa não passa de um cubículo,
mas o "curador" do museu é uma
figura inesquecível.
Canoagem
Há inúmeros canais pelos manguezais,
onde a água é mais tranqüila.
Dá pra chegar bem perto da vegetação,
e conforme o lugar, se embrenhar no mangue. Fazendo
um pouco de silêncio é possível
observar caranguejos uçá, aratus,
ostras, algumas aves e peixinhos.
Mergulho
Na Ponta dos Castelhanos tem um naufrágio,
o "Madre de Dios", de 1535, com uma
história interessante: quase todos os náufragos
sobreviveram ao mar, mas foram literalmente "comidos"
pelos índios quando puseram o pé
na ilha. Os demais pontos para mergulho com cilindro
são em arrecifes de coral. Para mergulho
livre os melhores pontos ficam em frente à
praia de Moreré.
Garapuá
Um cartão postal que fica na ilha vizinha,
Tinharé, a mesma de Morro de São
Paulo. O melhor é ir de barco, mas quanto
mais cedo melhor. A praia é uma grande
lagoa azul protegida por uma barreira de coral.
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